É sempre bom lembrarmos as aparições de Jesus na caminhada do povo, para assim não esquecermos as vezes que Deus se manifestou através de seus anjos nos homens e mulheres escolhidos para realizar sua missão.

Assim vejamos alguns exemplos: Abraão chamado por Deus se tornou o pai da nossa fé. Ao ouvir a voz de Javé, Abraão partiu realizando a vontade de Deus e trazendo bênçãos para a Terra. Outro exemplo é o dos profetas que de modos diversos contribuíram para a libertação do povo de Deus. Jeremias, Miquéias, profetas camponeses, que revelaram o desejo de Deus em libertar o povo escravizado pelos latifundiários de sua época. Sendo assim, a Sagrada Escritura está completa de aparições de Deus ao seu povo. O próprio Jesus ao ressuscitar, fez questão de aparecer primeiro às mulheres e depois a seus discípulos.

As aparições de Nossa Senhora, em diversos lugares e de diversos modos, só nos levam a perceber o quanto Deus tem nos amada, querendo nossa salvação. Essas aparições devem nos levar ao estudo profundo, pois todas as vezes que Nossa Senhora aparece deixa sempre um recado: rezar pela  salvação da Humanidade. Temos notícias das aparições em diversos lugares: Guadalupe (México), Fátima (Portugal), Lourdes (França), Aparecida (Brasil), etc.

Mas o que estas aparições traduzem para nós povo de Deus? Para o povo que vive no desejo de dias melhores, representa esperança, justiça, paz, Para alguns apenas comove, mas não transforma. Torna-nos mais coerentes ou simplesmente só nos faz chorar? O desejo de Deus quando enviou o anjo a Maria, para anunciar-lhe a grande notícia que ela seria a Mãe do seu Filho, foi a maneira de trazer até nós a libertação do pecado. O desejo de Maria nas suas aparições é também o desejo de Deus. Libertar a todos das injustiças cometidas à humanidade.

Que as aparições de Maria em nossa vida não seja só um privilégio de alguns, mas água viva, que vem da fonte da vida, Jesus nosso irmão e Salvador.

Frei Ronaldo Marques Magalhães O.P

Diretor Espiritual da Legião de Maria

Senatus Imaculata de Salvador

Fonte: Revista Legião de Maria n°74 - Ano 50/2010